segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Confira matéria com diredor do Curta Bem Vigiado

09 de outubro de 2008
Cineasta brasiliense é destaque em festivais

Matéria sem alterações e correções que saíram no jornal

Brasília recebe no mês de outubro uma série de festivais e mostras revelando talentos do cinema nacional e internacional. O realizador brasiliense Santiago Dellape se destacou com o curta-metragem Bem Vigiado, uma história contada a partir do ponto de vista de um escritor que observa dois garotos de rua da janela de seu escritório no Setor de diversões sul (conic). O filme foi selecionado para duas mostras: a Terceira mostra de direitos humanos na América do Sul que acontece a partir do dia 13 de outubro no Centro Cultural do Banco do Brasil e para a Terceira mostra internacional de curtas, a mostra tem como tema infância e juventude e acontece neste fim de semana, de sexta à domingo no Cine Brasília, sempre às 20 horas, ambas as mostras tem entrada franca.

O interesse em produzir audiovisual começou quando Dellape cursava jornalismo na UNB, ele e os colegas se interessavam por cinema e em 2002 fundaram a Lumiô Filmes. "Acabou ficando só quem abraçou o cinema profissionalmente, muita gente saiu", diz Santiago sobre a cooperativa.

O curta Bem Vigiado foi realizado com apoio da secretaria de cultura do Distrito Federal, ao todo foram R$ 60 mil para realizar as filmagens: "eu só consegui realizar o projeto porque saiu o apoio em dinheiro.
Este é um filme caro, foi o primeiro que fiz em película, os outros foram em formato digital". Os demais curtas do diretor são voltados para a ficção científica e terror, Bem vigiado tem um conceito diferente, trata-se de um drama urbano sobre garotos de rua.
O processo de pesquisa para realização é digno de nota: Dellape alugou um escritório no conic para servir de base de produção e de locação. O escritório é o ponto de vista de onde o protagonista observa os garotos de rua no pátio principal do conic. O diretor virou residente do conic por dois meses antes de rodar o filme, vivendo no local para "entrar no clima".

Segundo Dellape, seu filme foi muito bem recebido no exterior, mas não tanto no Brasil. "Eu não sei se é porque gringo gosta de ver pobreza, mas muitas pessoas não gostaram do roteiro com final em aberto. As pessoas elogiaram a montagem, a trilha sonora e a atuação. Todo mundo fala: esse garoto é menino de rua, não é possível! Mas eram atores"., conta Dellape.

Apesar das produções realizadas com apoio governamental, Dellape já produziu filmes independentes e atesta: "Não é impossível desenvolver sem dinheiro, se você conhece pessoas que entendam o mínimo de cinema, estejam dispostas e gostem do projeto é possível. Não é fácil, mas não é inviável". Com dinheiro ou sem dinheiro, ao escrever o roteiro, Santiago conta que não pensa em facilitar nada em termos de logística de produção, "o ideal é escrever tudo o que você quer, depois você corta. Se o produtor fala: É impossível conseguir isso. Então beleza, é impossível". Como na maioria das vezes é o próprio Dellape que produz os filmes, se o sonho vai longe demais ele precisa se vetar.

Sobre a produção cinematográfica em Brasília, Dellape comenta que acha as pessoas bastante unidas, o que facilita a produção e ressalta a importância de que o cineasta se vincule a uma associação de cineastas. Ele faz parte da Associação Brasileira de Cinema e Video
(ABCV) e diz que o cineasta associado ganha visibilidade, deixa de ser visto como amador, tem a chance de trabalhar em filmes alheios e pode opinar politicamente sobre as medidas relativas a produção audiovisual no Distrito Federal e no país.

O filme mais recente do diretor se chama Nada consta 2, é a sequência do filme Nada consta, produzido em 2006. Segundo Delape, o primeiro filme da sequência foi o mais bem sucedido de todos, apesar do pouco dinheiro gasto em sua produção: apenas R$ 200. "A gente lançou há dois anos atrás, mas rende frutos até hoje", diz. Nada Consta 2 está inscrito para o festival de Brasília aguardando pela seleção e o filme Bem Vigiado participa esta semana de uma mostra de curta metragens do 25 festival de cinema de Bogotá.

"Trabalho com jornalismo, lá ganho meu dinheiro, com cinema eu só perco, é só investimento".

fonte: http://www.dzai.com.br/gustavoserrate/blog/serrate

3 comentários:

  1. Curtas na Telas 35ª Edição O meu nome é Cláudio Henrique dos Santos
    O N°da minha conta bancaria é: 0137 013 00005786-7 06/1/
    E a duração do filme os amigos do Dine é de 5 Minuto aproximadamente ele já foi enviado pelos correios e está a caminho. Digital. Ele foi produzido em 2008 com a ajuda do pai e de um amigo. Outros detalhes nome do Banco Caixa economica Federal.

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  2. Curtas na Telas 35ª Edição Meu nome é Cláudio Henrique dos Santos Só confirmando que a conta bancaria é do meu pai Jesus Tavares dos Santos só dele. Confirmando os N°s são: 0137 013 0000 5786-7 06/1/ DVD Os amigos do Dine Meu pai me apoia

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  3. 35ª edição de curtas na telas Meu nome é Cláudio Henrique dos Santos Enviei meu DVD com os documentos a Porto Alegre Só não enviei o minha declaração de idoneidade sobre o filme Neste caso não teve jeito de manda-la visto que moro no interior visto que aqui não há companhia de cinema. Qualquer contato o meu telefone é: (37) 32327 1333

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